Cobrança de pênalti: esqueça o amuleto da interpretação, a regra é objetiva
É sempre importante reforçar: a regra no futebol permite interpretação. Claro que, até em função disso, a discussão pós-jogo segue – e seguirá – viva.
Agora, esse não pode ser um amuleto para se usar em todos os lances da partida.
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A regra também consegue ser objetiva, e aí não há interpretação. Ela é clara e basta aplicá-la, com o aviso do VAR, a marcação do árbitro (sem necessidade de monitor), e de maneira bem rápida.
Como nas cobranças de pênaltis! É o que explica Renata Ruel, comentarista dos canais ESPN e colunista do Lei em Campo.
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As polêmicas cobranças de pênaltis
Os pênaltis estão acontecendo com certa frequência nos jogos do Campeonato Brasileiro, e algumas cobranças têm causado polêmicas.
Mas você sabe o que diz a regra 14 – Tiro Penal? Conhece o procedimento da cobrança, as infrações e sanções puníveis com cartões?
Na Copa do Mundo Feminina, a FIFA obteve autorização da Board, durante a disputa da competição, para cancelar os cartões amarelos para as goleiras que se adiantassem nas cobranças que não resultassem em gol.
No Brasileirão desta 11ª rodada, o VAR solicitou uma nova cobrança de penalidade a favor da equipe do Atlético Mineiro porque o goleiro, ao defender, se adiantou e foi punido com cartão amarelo. Porém, no pênalti a favor da equipe do Fortaleza, houve invasão de jogadores de ambas as equipes, e o mesmo VAR não pediu que a cobrança fosse repetida.
No procedimento da cobrança, a regra diz que:
– a bola deve estar imóvel na marca penal;
– o executante do pênalti deve ser claramente identificado;
– o goleiro deve permanecer sobre a linha de meta, de frente para o executante e entre os postes da meta, até a bola ser tocada;
– todos os jogadores, fora o executante e o goleiro, devem encontrar-se: pelo menos a 9,15 m da marca penal; atrás da marca penal; dentro do campo de jogo; fora da área penal;
– o executante do pênalti deve tocar a bola para a frente.
E as infrações e sanções são bem resumidas no quadro a seguir, que mostra quando se deve punir ou não uma infração, lembrando que um dos princípios das regras é não beneficiar o infrator.
Essas infrações, quando ocorrem em parte, principalmente quando haja VAR, são erros claros e óbvios, ou seja, de fácil intervenção, pois não há interpretação sobre se houve invasão, se o goleiro se adiantou, se houve finta ilegal. Porém, a regra deve ser cumprida sempre; se houve infração na primeira e mandou voltar a penalidade, não adianta ter infração na segunda cobrança e deixar seguir. A uniformidade de critérios ajuda no controle do jogo.
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