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Finalmente a França chegou ao Mundial de Clubes, por um caminho curioso

Andrei Kampff

19/05/2019 06h00

O formato do Mundial de Clubes irá mudar.

E o caminho para se chegar até ele será mais largo.

A novo Mundial contará com 24 clubes: oito da Europa, seis da América do Sul, e as demais vagas ficarão com os outros continentes. A Fifa deixou para cada confederação continental definir os critérios de classificação ao Mundial. 

A competição usará as datas da Copa das Confederações, e será de quatro em quatro anos. A primeira edição será em junho de 2021

Mais clubes, mais chances de participar.

Por exemplo: a Europa terá oito representantes, hoje tem apenas um.

Mas, mesmo antes do novo torneio, a França terá um representante no Mundial no final deste ano.

O país bicampeão do mundo ainda não havia conseguido emplacar um representante na competição interclubes.

O PSG investiu muito para conquistar a Terra. Mas quem acompanha futebol sabe que,  pelo regulamento atual, primeiro é preciso ganhar a competição continental, a Liga dos Campeões, para poder participar do Mundial. E o PSG ainda não conseguiu.

Nem um time francês conseguiu vencer a Champions. Então, como?

Preste atenção na historia do Gustavo Lopes, advogado especialista em Direito Esportivo e colunista do Lei em Campo.

 


 

Organizado anualmente desde 2005, o Mundial de Clubes da Fifa reúne os campeões continentais e um representante dos donos da casa.

Apesar de o PSG estar investindo muito para ser campeão europeu e disputar o Mundial, a França ainda não teve um representante nessa disputa.

Enfim, em 2019 o país de Napoleão terá o seu representante: trata-se do Hienghéne.

Explica-se!!

O Hienghéne, da Nova Caledônia, foi campeão da Oceania ao vencer o compatriota Magenta na final da Oceania Champions League, com um gol do meio de campo.

Oceania? Como assim?

Localizada na Oceania e filiada à Fifa, a Nova Caledônia faz parte da República Francesa.

Inclusive, os clubes da Nova Caledônia, como o Hienghéne, disputam a Copa da França em partidas de ida e volta e podem, em tese, até se classificar para a Liga Europa.

Portanto, nem Paris Saint-German, nem Olimpique, nem Lyon; o primeiro clube francês no Mundial de Clubes da Fifa será o Hienghéne.

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Sobre o autor

Andrei Kampff é jornalista formado pela PUC-RS e advogado pela UFRGS-RS. Pós-graduando em Direito Esportivo e conselheiro do Instituto Iberoamericano de Direito Desportivo e criador do portal Lei em Campo. Trabalha com esporte há 25 anos, tendo participado dos principais eventos esportivos do mundo e viajado por 32 países atrás de histórias espetaculares. É autor do livro “#Prass38”.

Sobre o blog

Não existe esporte sem regras. Entendê-las é fundamental para quem vive da prática esportiva, como também para quem comenta ou se encanta com ela. De uma maneira leve, sem perder o conteúdo indispensável, Andrei Kampff irá trazer neste espaço a palavra de especialistas sobre temas relevantes em que direito e esporte tabelam juntos.


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